segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Família

Emendamos um feriado que teve por aqui e aproveitamos para visitar o cunhado, cunhada, sobrinho e afilhado. Ao contrário do que eu previa, foi bem gostoso. Na ida, fiquei pensando: se eu não gosto de conviver com crianças, talvez mesmo deva repensar meus objetivos de vida. Bom, deixa eu explicar. É que, na maioria das vezes em que estou com crianças da família, forma-se uma pressão total pra eu cuidar delas, brincar com elas, dar comida, enfim, "vai treinando", aquele papinho de sempre. E eu fico muito irritada! Mas dessa vez, como tinha pouca gente reunida, foi super tranquilo.

Mas o que eu quero contar foi o que o sobrinho mais velho, de 5 anos falou. Uma certa hora surgiu o papo "bebê" entre a cunhada e eu, claro. Dei uma enrolada básica (tô craque nisso!) e ela me conta o que o filho tinha dito. Ela explicou pra ele que os tios iriam visitá-los e ele: Mãe, a tia vai ter nenê? Pronto, agora a pressão vem da ala infantil da família também!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Diálogo

- Deus nunca dá o fardo maior do que se pode carregar.
- Eu não aguento mais.
- Pede ajuda pra Ele.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O que me faz feliz?

Em minhas muitas navegações pela internet sobre o tema gravidez, encontrei um blog muito bacana - que recomendo para todas, http://claudiacollucci.blog.uol.com.br/ - e que me levou hoje ao post que eu realmente precisava ler.

Para não sofrer, é preciso encontrar formas de ressignificar a vida. Lembram que no último post eu falava exatamente isso? Que a minha vida parecia não ter mais sentido? Pois é. Ela diz que é preciso elaborar o luto - o filho que não vem - e encontrar outros significados para a vida. É disso que eu preciso! O que me faz feliz?

Preciso mudar de foco, de verdade. Nada de hobbies alternativos ou algo que possa passar o tempo, para isso já me ocupo demais com o meu trabalho. Preciso realmente pensar diferente. E acho que isso começa por não pensar em mim mesma como uma quase mãe, mas sim como uma mulher normal. E fazer todas as coisas que uma mãe não pode ou não consegue fazer: trabalhar muito, ler muitos livros, ver muitos filmes, beber muito (hahahaha), viajar sempre que der, não ter rotina, voltar a estudar talvez, dormir até tarde no fim de semana, sair com as minha amigas, etc, etc, etc.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quem é vivo sempre aparece

Sei que andei sumida daqui, mas foram por dois motivos: tirei uns dias de férias para realmente descansar e também porque não tinha novidades para contar. Ainda não tenho, mas achei que deveria vir atualizar esse cantinho, rsrsrs.

Todo fim de ciclo é a mesma coisa, uma tristeza sem fim. Quando começam os escapes, vão-se as esperanças. Parece que mais nada na vida faz sentido. Trabalhar para quê? Comer para quê? Cuidar da alimentação para quê? Será que um dia serei mãe?

Não sei se é porque hoje é segunda-feira pós-feriado, se é porque está chovendo e o dia está cinza, se é porque os hormônios estão agindo em mim e me causando TPM. Mas eu - pelo menos nesse momento - cansei de ser forte, de ficar pensando 'tudo bem, não deu dessa vez, mas talvez no próximo mês'. Cansei.

Fico me perguntando por que tenho que passar por tudo isso?? Por que isso está acontecendo comigo? Sei que talvez nunca terei essas respostas. A pior tortura é conviver com a dúvida - será que um dia serei mãe?

Sim, eu também sei que não é o momento de desistir e não farei isso. Ainda tenho que fazer a minha histero e tentar achar o problema. Como vocês podem ver, não segui o que tinha dito aqui no último post, que não iria mais sofrer. Como faz?