quarta-feira, 26 de março de 2014

7 meses da Sara

Nossa Sarinha completou 7 meses de vida! Seguem algumas considerações.

- No começo do mês virou de bruços e começou a rolar.

- Pela primeira vez teve reação a uma vacina, com 39º de febre.

- Está comendo bem melhor. Aprendeu a abrir a boquinha, lamber a colher e "mastigar". Mas ainda comia pouquíssima quantidade. De repente, do nada, um belo dia ela abriu o bocão e começou a comer tudo q eu colocava no prato! Come frutas, sopa de legumas e feijão.

- Teve uma crise de cólica depois de muito tempo sem sentir nada. Achamos que ela pode ter comido alguma coisa ou ter tido contato com algo na escola.

- Começou a mandar beijinho. Do jeito dela, mas começou.

- Diz "a" e "é" o dia todo.

- Continua muito risonha.

- Acho que ela agora me reconhece como mãe, porque às vezes chora quando eu saio de perto, às vezes me olha pedindo colo ou pedindo "socorro" pra sair do colo de uma pessoa que ela não conhece tão bem.

- No último dia ainda com 6 meses, ela teve febre e ficou bem chorona, acho que pode ser algum dentinho pintando por aí.

- Com 6 meses e 22 dias estava com 6,2kg e 67 cm
- Com 6 meses e 26 dias estava com 6,4kg e 67 cm

segunda-feira, 3 de março de 2014

A volta ao trabalho

Desde que me tornei mãe, parece que todos os clichês se materializaram na minha vida. De alguns deles eu até duvidava, mas acho que daí sim a vida quis me mostrar que eram verdades. Um exemplo é o momento em que acaba a licença-maternidade, você precisa voltar a trabalhar e deixar o filho na escola. Sempre diziam: dói mais na mãe do que na criança. Eu achava um pouco exagerado. Rá!

Eis que meu dia chegou. Que aperto no coração! Em outros tempos, eu pensaria: Meu Deus, mas a criança vai ficar algumas horas na escola, depois a mãe busca e pronto, não é nenhuma viagem pra China. Pois bem, pensa assim quem nunca teve um ser humano que saiu de dentro de você.

Você abrigou essa pessoa nove meses dentro de você! Depois passou mais seis meses em dedicação exclusiva e aquele serzinho era tão frágil e dependente. Me diz como largar esse ser assim, sem mais nem menos, em uma escola? Não tem como fazer sentido para quem não é mãe (olha o clichê aí!).

Já voltar ao trabalho propriamente dito foi uma sensação bastante estranha. Ao mesmo tempo que eu estava bem perdida, com os pensamentos na Sara, parecia que eu tinha saído dali ontem. Só que quando eu saí dali, dois dias antes da Sara nascer, eu não era mãe. Eu era gestante. Eu achava que era a mesma coisa, mas definitivamente não é. Encontrei no meu computador de trabalho algumas fotos de grávida e deu saudades da barriga e toda aquela expectativa. Por outro lado, naquela época eu não sabia de nada. Não sabia como a minha vida ia mudar, como eu ia mudar (clichês!!).

Tenho realmente sentido como é forte o vínculo entre mãe e filho como nunca havia imaginado. A gente escuta sempre falar sobre o vínculo, como é importante, mas só agora entendo a força dessa relação. Só sendo mãe para saber, hahahaha!